Polícia Militar Ambiental Operação República

POLÍCIA AMBIENTAL

A PMA intensifica ainda mais a “Operação Piracema”, com a “Operação República”, a partir de amanhã, às 12 horas, com encerramento na segunda-feira (18), às 8 horas, contando com 300 homens.

Publicado por Carolina Salles

O foco principal da operação é prevenir a pesca predatória. Os trabalhos, que já foram intensificados durante todo o mês de outubro, quando foram presos 22 pescadores, entre os dias 25 de outubro a 6 de novembro, durante a operação “Pré-Piracema”, foram incrementados no início da Operação Piracema e precisam ser desenvolvidos com mais rigor ainda, em razão do feriado prolongado do Dia da Proclamação da República (15), no intuito de evitar que pessoas que irão passar o feriado em propriedades de lazer às margens do rio pratiquem pesca neste período proibido.

Os comandantes das 25 subunidades empregarão todo o efetivo no trabalho de fiscalização em suas respectivas áreas de atuação, em trabalhos de prevenção e repressão a todos os crimes contra a flora e a fauna, em especial, o tráfico de animais silvestres, em virtude do período crítico relativo ao tráfico de papagaios, que se estende até o fim do período reprodutivo da espécie, no fim de dezembro.

Os policiais estarão nos oito postos avançados (fixos), montados durante a piracema nas cachoeiras e corredeiras dos rios mais piscosos, mantendo vigilância nos rios e monitorando os cardumes. A PMA utilizará mais oito subunidades operacionais, pois em cada ponto deste, ficam três policiais com embarcação e motores para executarem a fiscalização nas imediações dos postos e monitorando os cardumes, permanecendo sempre um policial na cachoeira ou corredeira (Posto).

Equipes estarão itinerantes e parte do efetivo também reforçará as sub-unidades com vocação pesqueira e mais afetadas pelo tráfico de papagaio.O comando da PMA alerta às pessoas que se utilizem dos recursos naturais dentro do que permite a legislação, pois as penalidades administrativas e criminais são pesadas. As multas podem chegar a R$ 50 milhões e as penas criminais, até cinco anos de reclusão.

A PMA ainda informa que a única pesca permitida neste período na bacia do rio Paraguai e nos rios de domínio do Estado de Mato Grosso do Sul, na Bacia do Paraná, é a pesca de subsistência. Subsistência é manutenção da vida. Então, quem pode pescar é o ribeirinho que precisa da proteína do peixe para manutenção de sua vida. Ele pode capturar três quilos, ou um exemplar, respeitando as medidas permitidas, porém, não pode comercializar em hipótese alguma. Portanto, a população das cidades lindeiras, bem como pessoas que vão passar o fim de semana em ranchos às margens dos rios, não podem pescar de forma alguma.

Nos lagos das usinas do rio Paraná, pode haver a pesca embarcada ou desembarcada, com cota de captura de 10 quilos mais um exemplar de peixes exóticos e não nativos da bacia, tais como: tucunaré, curvina, tilápia, bagre africano, porquinho, black bass, peixe-rei, carpa, piranha-preta, zoiúdo etc.

Fonte: http://www.idest.com.br