Curso conta com investimento de R$ 240 mil, financiado pelo Fundo Nacional de Segurança Pública, e tem apoio logístico do Corpo de Bombeiros Militar do DF
Bombeiros militares de nove estados participam, até sexta-feira (25), da 2ª edição do Curso de Comportamento do Fogo em Compartimentos, em Brasília (DF). A capacitação promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em parceria com o Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom), foi direcionada a 18 bombeiros.
Ao longo do curso, que se iniciou em 14 de outubro, foram dadas lições para o uso de técnicas e de táticas de combate a incêndios e para a difusão de conhecimentos específicos da área. O objetivo foi especializar os profissionais e prepará-los para atuar como instrutores no comportamento do fogo em lugares fechados, como apartamentos, casas e edifícios.
O investimento foi de R$ 240 mil, financiado pelo Fundo Nacional de Segurança Pública. O curso contou com o apoio logístico do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal nas atividades práticas e teóricas.
A capacitação aprofundou o conhecimento dos profissionais sobre os procedimentos e os experimentos relacionados às ciências do fogo, além de ampliar as metodologias adequadas para os profissionais envolvidos no combate a incêndios urbanos. O curso também procurou fortalecer as habilidades dos bombeiros ao utilizar sistemas de simulação e exercícios práticos para aprimorar o treinamento.
Participam bombeiros militares da Bahia (BA), do Ceará (CE), do Maranhão (MA), de Minas Gerais (MG), do Paraná (PR), de Pernambuco (PE), do Piauí (PI), do Rio de Janeiro (RJ) e do Rio Grande do Sul (RS). De acordo com a diretora de Ensino e Pesquisa da Senasp, Michele dos Ramos, a formação especializada em comportamento do fogo é um passo essencial para garantir a segurança dos bombeiros e da população.
“O curso é fundamental porque prepara os nossos profissionais para situações extremamente desafiadoras, que requerem conhecimento técnico e preciso, além de estratégias eficazes”, diz. Michele destacou que, além de capacitar instrutores, o treinamento promove troca de experiências entre as diferentes unidades da Federação. “O que contribui para o aperfeiçoamento contínuo das técnicas de combate a incêndios em todo o Brasil”, completa.
